Desafios do Século XXI:
A necessidade de alfabetização digital para adultos e crianças, com uso ético e responsável das telas.
Reflexão sobre os impactos da pandemia de COVID-19, que afetou crianças e adolescentes não apenas na saúde, mas também na educação, expondo-os a violências domésticas, trabalho infantil e abuso sexual.
2. Excesso de Diagnósticos e Medicalização:
Crítica ao aumento precipitado de diagnósticos (como TDAH, TOD) pós-pandemia, que rotulam crianças e adolescentes sem considerar contextos sociais, familiares e escolares.
Defesa da escuta clínica sensível, envolvendo pais, professores e a própria criança no processo de avaliação, evitando patologizar comportamentos que podem ser respostas a situações adversas.
3.Família e Sociedade:
Os pais enfrentam pressões da mídia e da sociedade, que idealizam a felicidade perfeita, dificultando a criação de filhos em um mundo complexo.
Necessidade de espaços de acolhimento para famílias e profissionais (saúde, educação, assistência social) trabalharem em rede, com abordagem transdisciplinar.
4. Políticas Públicas e Futuro:
Fortalecimento do SUS e SUAS para garantir direitos universais à infância e adolescência.
Chamado para políticas que priorizem oportunidades em vez de patologização, valorizando a singularidade de cada criança e adolescente.
Mensagem Final:
Roberta defende um olhar humanizado e crítico sobre a infância e adolescência no século XXI, rejeitando simplificações diagnósticas e incentivando a construção de redes de apoio que permitam o desenvolvimento pleno, mesmo em meio a imperfeições e desafios.
Duração: 38 anos de experiência da palestrante reforçam a viabilidade dessa proposta.