O casamento, essa tradição tão antiga na história do homem, ainda é cercada por muitas dúvidas, por que casar? O casamento por amor é um fato muito recente, em sua origem, o casamento servia para preservação da espécie. Durante o desenvolvimento humano, tornou-se uma maneira de preservar o patrimônio familiar, mas por que o casamento sobrevive até a contemporaneidade? (Brandão, Capelatto e Morais, 2014)
A evolução do casamento desde a proibição do incesto até se tornar um fato jurídico, refletindo a mudança nas relações conjugais ao longo da história.
A análise psicológica de Freud sobre os três fatores que influenciam a formação de casais, incluindo aspectos como a representação familiar e a posse exclusiva.
Os rituais e tabus nas comunidades indígenas brasileiras refletem a busca por preservar a identidade e as relações familiares, como o cuidado com a sogra na tribo Craó.
A angústia, segundo Lacan, é a sensação de falta que impulsiona a busca por um objeto perdido, influenciando todos os sentimentos e comportamentos humanos.
A evolução do conceito de namoro e a importância do aspecto psicológico nas relações atuais.
A influência das experiências pessoais e familiares na construção dos relacionamentos amorosos.
A importância de lidar com as angústias e desafios diários em um relacionamento para fortalecer a conexão emocional e a intimidade do casal.
A evolução do relacionamento, incluindo a chegada de um filho, a mudança nas prioridades e a necessidade de equilibrar as demandas familiares.
A reflexão sobre como a ausência de angústias pode causar desconforto em um relacionamento e a importância de manter a comunicação e a empatia.
A importância de reconhecer que o amor não é a única base de um relacionamento e que é preciso lidar com uma gama de emoções para manter a união.
A necessidade de enfrentar a angústia e resolver conflitos internos e externos no relacionamento para evitar a separação.
A importância de suportar a angústia nas relações conjugais e as consequências da falta de capacidade de lidar com ela.
O ciclo de separações e novos relacionamentos narcisistas como resultado da incapacidade de lidar com a angústia no casamento.
A importância da angústia nas relações humanas e seu impacto na dependência emocional e doenças psicossomáticas.
A relação entre a ausência de angústia e uniões superficiais, compulsões negativas e a importância do cuidado mútuo para uma relação saudável.
A importância de suportar as angústias do parceiro para manter a convivência saudável e duradoura.
Os desafios emocionais enfrentados durante decisões acadêmicas, como a incerteza sobre o futuro profissional.
A angústia associada à solidão ao longo da vida, desde a infância até a vida adulta, e a necessidade de lidar com esses sentimentos.
A importância de compartilhar e suportar a angústia no relacionamento conjugal, familiar e de amizade.
A necessidade de aceitar a presença da angústia em nossas vidas e a importância de ouvir e compreender o outro.
A influência da angústia e das escolhas diárias na dinâmica do casamento, destacando a importância de lidar com a realidade e o narcisismo.
A solidão dos romancistas e a ideia de romantismo como uma escolha constante, contrastando com a realidade do casamento e as pressões do dia a dia.
Sigmund Freud abordou a angústia em sua obra 'O Futuro de uma Ilusão', refletindo sobre as questões existenciais e o papel da angústia na vida humana.
A evolução da humanidade, desde os primórdios até a sociedade contemporânea, evidencia a constante presença da angústia como parte da experiência humana, permeando diferentes contextos e relações.
De acordo com Capelatto, o que fez o ser humano se tornar o que é foi a angústia. O texto afirma que a angústia é a base da vida humana, a mãe de todos os sentimentos e comportamentos. Ela é o que nos impulsiona a buscar conhecimento, a criar ferramentas, a nos relacionar com os outros e a construir a nossa cultura.
O texto também menciona que a angústia é o que nos faz depender uns dos outros, o que nos leva a buscar segurança e conforto em grupos e relacionamentos.
Em resumo, a angústia é o motor da evolução humana, o que nos impulsiona a buscar soluções para os desafios da vida e a construir um mundo melhor.
Capelatto destaca que a angústia é um elemento fundamental nas relações de casal, influenciando-as de diversas maneiras:
União e dependência: A angústia é a base da união entre as pessoas, pois é através dela que nos conectamos e buscamos apoio. Capelatto afirma que "a gente se liga pelas angústias", criando uma dependência mútua.
Crescimento da angústia: Capelatto sugere que a angústia aumenta com o passar do tempo no relacionamento, especialmente com a chegada dos filhos. Essa intensificação da angústia pode gerar conflitos e desafios para o casal.
Necessidade de suportar a angústia do outro: Capelatto enfatiza a importância de suportar a angústia do parceiro para manter a relação saudável. Isso significa estar presente, oferecer apoio e compreensão, mesmo quando as emoções do outro forem difíceis de lidar.
Indiferença como sinal de angústia deslocada: Quando a angústia é deslocada para outro lugar, como para um novo relacionamento ou para uma atividade externa, a indiferença pode surgir dentro do casal. Isso indica que a angústia ainda está presente, mas não está sendo direcionada para o relacionamento.
Angústia como base para a felicidade: Capelatto sugere que a angústia é a base para a felicidade, pois é através dela que aprendemos a lidar com as dificuldades da vida e a construir um relacionamento mais forte e significativo.
Em resumo, a angústia é um elemento complexo e desafiador nas relações de casal, mas também é fundamental para a conexão, o crescimento e a felicidade. A capacidade de lidar com a angústia do parceiro e de compartilhar as próprias angústias é crucial para a construção de um relacionamento saudável e duradouro.
Capelatto menciona a sublimação como um mecanismo para lidar com a angústia, mas não detalha profundamente seu funcionamento. No entanto, podemos inferir sua importância a partir do contexto:
Sublimação como escape: Capelatto sugere que a angústia pode ser "colocada em outro lugar", como em um novo relacionamento ou em atividades externas. A sublimação pode ser uma forma de canalizar essa angústia para algo positivo e construtivo, evitando que ela se torne destrutiva para o indivíduo ou para o relacionamento.
Sublimação como transformação: A sublimação pode ser vista como um processo de transformação da angústia em algo criativo e útil. Através da arte, da música, da escrita ou de outras atividades, a angústia pode ser expressa e transformada em algo positivo.
Sublimação como mecanismo de defesa: A sublimação pode ser um mecanismo de defesa contra a angústia, permitindo que o indivíduo lide com ela de forma mais saudável e produtiva. Ao invés de se entregar à angústia, ele a canaliza para algo que lhe traga satisfação e realização.
Embora Capelatto não explore a sublimação em detalhes, ele sugere que ela é um mecanismo importante para lidar com a angústia e construir uma vida mais plena e significativa.
É importante lembrar que a sublimação não é uma solução mágica para a angústia. Ela pode ser um mecanismo útil, mas não elimina a necessidade de lidar com as causas da angústia e de buscar apoio quando necessário.
Referências:
Café Filosófico CPFL. O casamento como formação da identidade. Ivan Capelatto, Régis de Morais e Carlos Rodrigues Brandão. YouTube, 28 de Fev. de 2019. 49:58 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=C1qcSp9Tjls Acesso em: 03 de janeiro de 2025.